25 de maio de 2023

O que foi o Projeto Campus Acessível

O Projeto Campus Acessível foi um projeto da SUMAI para previsão de recursos e tempo necessários para a adaptação dos espaços físicos existentes da UFBA às nomas de acessibilidade. Foram 2 anos, de 2015 a 2017, de vistorias e elaboração de projetos. Os trabalhos foram apresentados ao MEC, a fim de demonstrar que há necessidade de investimento financeiro específico para este fim e foram apresentados resultados de pesquisas afins em congressos nacionais e internacional. A equipe da Sumai, formada por arquitetos e bolsistas, ministrou cursos para capacitação de servidores e estudantes, levando o conhecimento e experiências adquiridos para mais pessoas.

Leia mais na aba "O Projeto" e baixe nossas produções em "Cursos e materiais".

10 de janeiro de 2017

Manual de Adaptações de Acessibilidade

Notícia original: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/node/1358

A Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, considerando o disposto na Portaria Interministerial nº 271, publicada em 13 de maio de 2016, que “dispõe sobre procedimentos para a elaboração e a publicação dos relatórios circunstanciados sobre a situação de acessibilidade em imóveis dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta e para as adaptações de acessibilidade necessárias às edificações”, disponibiliza o laudo-padrão de acessibilidade e a cesta-padrão na forma do Manual de Adaptações de Acessibilidade.

O Manual, resultado de uma consultoria especializada contratada por meio de Projeto de Cooperação Internacional UNESCO, é constituído por cinco anexos que compõem o Laudo-Padrão (Anexos I, II e III) e a Cesta-Padrão (Anexos IV e V). Os documentos podem ser baixados nos links a seguir:

Manual de Adaptações de Acessibilidade (.pdf 297 KB)
ANEXO I – Laudo Padrão de Acessibilidade (.xlsm 654 KB)
ANEXO II – Instruções de preenchimento do laudo (.pdf 1 MB)
ANEXO III – Figuras referenciadas no laudo (.pdf 1,3 MB)
ANEXO IV – Cesta Padrão (.xlsx 215 KB)
ANEXO V – Caderno de Especificações e Encargos (.pdf 688 KB)

Saiba mais...

17 de julho de 2016

Proposta para Núcleo de Gerenciamento da Mobilidade Acessível da UFBA com foco no CartAcessibilidade

Trabalho apresentado no Congresso da UFBA 70 anos, Julho 2016

Oferecer condições ótimas de acessibilidade a estudantes, professores e técnicos é um grande desafio para as grandes universidades. Este objetivo fica ainda mais complexo quando a instituição é pública, antiga e possui edificações e campi afastados, distribuídos pela malha urbana da cidade. Atualmente, as maiores universidades públicas brasileiras já estão se dedicando a tornar seus espaços mais inclusivos, instituindo planos de acessibilidade e criando setores de apoio a pessoas com deficiência. Contudo são poucas as que possuem uma estrutura integrada, com atuação multidisciplinar e intersetorial, abrangendo desde questões atitudinais às adequações do espaço físico. Neste ponto, universidades internacionais têm bastante a contribuir, pois além de um sistema de suporte de toda a vida acadêmica e funcional de estudantes e funcionários, muitas delas oferecem sistemas de gerenciamento da mobilidade acessível para sanar questões espaciais difíceis de serem resolvidas, como os deslocamentos intracampus e intercampi. Neste trabalho, será apresentado um breve estado da prática internacional de universidades que oferecem serviços de apoio a acessibilidade no espaço físico e uma proposta para a implantação de um Núcleo de Gerenciamento da Mobilidade Acessível para a Universidade Federal da Bahia, com possibilidade de replicação em outras universidades.

Este núcleo, ou escritório, deverá oferecer serviços de apoio ao deslocamento para estudantes e servidores com mobilidade reduzida cadastrados, incluindo: soluções para auxilio em trajetos curtos (internos em edificações ou entre duas edificações próximas); soluções de integração intracampus (entre edificações em um mesmo campus, porém distantes); de integração intercampi (entre dois campi ou duas unidades que exigem circulação pela via urbana municipal); de integração residência­universidade. Ainda em fase de concepção, neste omento 
o trabalho se aprofunda ao desenvolvimento da proposta para os deslocamentos intracampus.

Para isto, a equipe KRT UFBA, composta por estudantes de engenharia e desenho industrial com experiência na construção de carros de corrida, propõe a construção do CartAcessibilidade – um veículo elétrico com capacidade de levar até duas pessoas em cadeiras de rodas e mais dois passageiros sentados para realizar itinerários internos ao campus universitário. Para o cenário brasileiro, esta é uma solução inovadora, em especial por ter a possibilidade de ser concebida e desenvolvida dentro da própria Universidade Federal da Bahia. A concepção do CartAcessibilidade integrado à proposta do Núcleo de Gerenciamento da Mobilidade Acessível tem grande potencial para melhorar a acessibilidade no espaço físico da UFBA, com baixos custos de implantação e de manutenção.

DANIEL DE SOUSA ALVES LOURA, DENISE VAZ DE CARVALHO SANTOS, FADYLLA MAFRA MARON, JACKELINE ROCHA BRITO, RODRIGO SOARES, RODRIGO ROCHA GOMES E SOUZA, YURI DE MATOS ALVES DE OLIVEIRA

Agradecimentos às integrantes do Projeto Campus Acessível, Érika Barbosa e Claudiane Santana, pelo referencial e apoio.

19 de maio de 2016

Avaliação do curso de capacitação

Caríssimos colegas,

Está disponível o relatório de avaliação do nosso curso de capacitação em acessibilidade.

Muito obrigada pela presença massiva e pelo feedback!

11 de maio de 2016

5 de abril de 2016

Pesquisa com estudantes e servidores com deficiência ou mobilidade reduzida

Olá, comunidades universitárias!

A equipe do Projeto Campus Acessível da UFBA pede a contribuição de estudantes, professores e técnicos de todo o Brasil para conhecer os maiores desafios no espaço físico enfrentados por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no acesso e permanência em ambientes de ensino superior, além de compreender quais estruturas e serviços são mais importantes e eficazes para garantir uma melhor acessibilidade ao campus e no campus.

O questionário ficará aberto até o dia 15 de abril de 2016.

goo.gl/forms/Kjdyrz2Iyl

Agradecemos pela participação e divulgação!

3 de novembro de 2015

Primeiro Pacote de Ações em Acessibilidade

Foram oito meses de trabalho para, em outubro de 2015, a equipe do Projeto Campus Acessível finalizar o primeiro Pacote de Ações em Acessibilidade - P.A.A. 1.

P.A.A. 1 reúne relatórios de vistoria, checklist de acessibilidade, projetos de adequação, orçamento e planejamento de obras de intervenção para 14 unidades da UFBA, além de uma grande área externa do acesso e circulação na Praça das Artes, no Campus de Ondina. Neste pacote piloto foram trabalhadas edificações de ampla circulação, como os Pavilhões de Aula (PAF I, III, IV e V, PAC, PASL, PARS), e algumas unidades acadêmicas e administrativa para as quais já havia demanda pendente de usuários e órgãos de controle.

Este primeiro volume é apenas o começo das preparações para subsidiar adequações e melhorias na acessibilidade no espaço físico da UFBA. São mais de uma centena de edificações a serem requalificadas, espalhadas em campi e pela malha de Salvador e cidades do interior da Bahia.

Folha de rosto do Pacote de Ações em Acessibilidade
Descrição dos membros envolvidos na realização desse trabalho, incluindo a equipe base de desenvolvimento, assessoria e chefes de setor, coordenação, pró-reitorias e reitoria.
Índice do trabalho, elencando todo o conteúdo do pacote, em ordem: Caderno de Recomendações, Caderno de Projetos, Estimativa Orçamentária, Planejamento de Execução das Obras e Manual de Programação e Sinalização Acessível da UFBA.


31 de outubro de 2015

Sanitários Acessíveis - O nº 1 no ranking dos erros de execução

Na maioria dos projetos de adequação em acessibilidade, o maior vilão é o sanitário acessível, executado de forma errônea tanto nas dimensões quanto na disposição dos equipamentos e acessórios necessários para seu uso eficaz.

O blog Acessibilidade na Prática traz um exemplo claro no Jogo dos 7 erros (no caso 11 falhas), enumerando os erros mais comuns, que pode ser conferido no link a seguir:

Barras de apoio fora do eixo, sanitário em altura inferior a medida adequada, acessórios faltantes ou em local inadequado, portas com largura inferior a 90 cm são alguns dos obstáculos encontrados diariamente pelos usuários de sanitários acessíveis. E a passagem mínima é o empecilho mais gritante já que uma cadeira de rodas não vence um pequeno vão de 70 cm.

Com a nova versão da NBR 9050/2015, é imprescindível que o acesso aos sanitários seja feito por uma entrada independente, promovendo o acesso ao ambiente pelo cadeirante com um acompanhante do sexo oposto. 

Nos casos que a quantidade de sanitários excederem o número mínimo, as unidades podem localizar-se internamente aos sanitários com baterias de uso não acessível ao cadeirante. Em ambos os casos, deve haver sinalização de emergência e alarme de emergência no interior do sanitário (campainha de acionamento em caso de quedas).

Lembrando sempre que o módulo de uma cadeira de rodas é 120x80 cm, largura de portas com no mínimo 90 cm e raio interno de 150 cm para um giro de 360º são princípios iniciais para livre acesso de sanitários PNE, há muitos outros. É de suma importância estar atento aos detalhes na hora de projetar e fiscalizar para garantir um sanitário REALMENTE ACESSÍVEL.

Vamos espalhar esse conhecimento!

28 de outubro de 2015

Parcerias em prol de um objetivo: ACESSIBILIDADE

A equipe do Projeto Campus Acessível segue firme e forte no desenvolvimento dos projetos de adequação em Acessibilidade para a UFBA, e busca parceria para discutir soluções, fomentar a disseminação de boas práticas e atuar na sensibilização e capacitação da comunidade universitária.

Com a finalização do primeiro Pacote de Ações em Acessibilidade, foi realizada a 3ª reunião do Grupo de Trabalho (GT) da equipe da Coordenação de Planejamento, Projetos e Obras da SUMAI com os arquitetos especialistas na área Arq. Dra. Marília Cavalcante e Arq. Adson Ribeiro, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS). O GT têm o objetivo de submeter a revisão de especialistas as propostas projetuais para eliminação das barreiras arquitetônicas e obstáculos presentes nos acessos, campus e prédios universitários da UFBA, além de encontrar os melhores traçados para a sinalização podotátil nos espaços amplos.

1ª Reunião do Grupo de Trabalho, com a participação da equipe Campus Acessível e os arquitetos Marília Cavalcante e Adson Ribeiro, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS).

3ª Reunião do Grupo de Trabalho, com a participação da equipe Campus Acessível; do arquiteto Adson Ribeiro, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS); Ednilson Sacramento, representante discente da Comissão Universitária de Monitoramento das Políticas de Reparação e Acessibilidade (CUMPRA); Greice Moraes, representante do Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NAPE-UFBA) e Thiara Matos, representante da Coordenação de Desenvolvimento Humano (CDH-UFBA). 
O último GT focou na análise das propostas de percursos acessíveis com sinalização podotátil da Praça das Artes e contou com a participação de um representante dos estudantes, Ednilson Sacramento, estudante de jornalismo na UFBA, que perdeu a visão há 14 anos.

A fim de promover melhor interação na discussão acerca das decisões projetuais, foi elaborado um mapa do Campus Ondina - Praça das Artes e entorno - em EVA e cola relevo para indicação de rotas propostas, fazendo pontinhos onde há pisos de alerta e traços para direcional. Foi também apresentada uma planta do PAF III com as paredes e rotas de piso podotátil em cola relevo. Algo tão simples de se fazer, que permite esta valiosa consultoria com quem mais entende do assunto.

Essas discussões são fundamentais para ajudar a equipe técnica da UFBA a resolver problemas complexos que não são tratados na norma. Por isto, a assessoria de profissionais mais experientes na área e de representantes dos estudantes que vivenciam o campus de formas diversas é parte das etapas deste trabalho, que entende que o projeto participativo tende a possuir menos equívocos.

14 de setembro de 2015

ABNT divulga nova norma de acessibilidade em edificações

Válida a partir de 11 de outubro, a nova versão da NBR referente à acessibilidade universal relacionada ao mobiliário, edificações, equipamentos e espaços urbanos, agora NBR 9050/2015 restabelece parâmetros técnicos a serem seguidos desde o projeto e construção a instalação e adaptação tanto do meio urbano como rural, incluindo sinalização e critérios de ergonomia.

Para ler na íntegra o documento, acesse http://bit.ly/1YEsygP, disponível também no site da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência para download.

VAMOS JUNTOS TORNAR A ACESSIBILIDADE UM CONCEITO UNIVERSAL!!!



8 de agosto de 2015

UFPE tem prazo apertado para realizar adequações em acessibilidade

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi condenada pela Justiça, em julho de 2015, após ação do Ministério Público Federal a adequar todos os seus prédios que ainda não estejam de acordo com as normas de acessibilidade, assim como calçadas e rampas de acesso, observando a Lei 10.098/2000 e o Decreto 5.296/2004, garantindo assim a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A decisão estabeleceu o prazo de 18 meses para conclusão das obras de adaptação na UFPE, que deve iniciar às obras, no prazo de seis meses. Ainda em 2000, a UFPE recebeu recomendações do MPF para adaptar seus prédios de acordo com às normas de acessibilidade vigentes.

Nota-se imenso descaso com relações a todos os estudantes que acessam e que poderiam acessar as instalações da Universidade, se a mesma estivesse adequada para isso. Tal ação judicial representa uma vitória principalmente à estudante Bruna Bunim, 18 anos.

Bruna é estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo, no campus de Recife. Diariamente, a estudante enfrenta dificuldades de acesso ao Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, desde rampas desniveladas a elevadores em mau funcionamento.

Assista abaixo o seu depoimento:  

27 de julho de 2015

É preciso pensar uma universidade para todos!

Infográfico com título "Modelo: confira qual o padrão ideal de acessibilidade para cegos e cadeirantes nos espaços de uma universidade". Fonte: Ricardo Mesquita, arquiteto, engenheiro e consultor em acessibilidade, na Gazeta do Povo. A imagem contém um desenho colorido suave de uma edificação evidenciando calçada, entradas, sanitários, biblioteca, estacionamentos; tudo bem sinalizado, integrado com o ambiente externo e sem barreiras. Os textos descrevem pontos específicos da imagem descrevendo medidas normatizadas e critérios de acessibilidade. Por exemplo: "Rampa com inclinação máxima de 8,33%, com corrimãos de ambos os lados" e "Calçada rebaixada e sinalizada com piso tátil de alerta no entorno do rebaixamento".


Questionário para Unidades da UFBA

O questionário a seguir deve ser respondido pela diretoria de todas as Unidades Acadêmicas e Administrativas da UFBA com base nas informações de seus colegiados e de seus usuários - estudantes, professores e técnicos. As respostas servirão para embasar o planejamento e cronograma do Projeto Campus Acessível, da CPPO/SUMAI.

O projeto, iniciado em fevereiro de 2015, está desenvolvendo projetos de adequação para a eliminação de barreiras e obstáculos em toda a planta física da UFBA, de acordo com a Norma de Acessibilidade (NBR 9050/2004). A iniciativa visa prover o pleno acesso e uso dos nossos espaços, por todas as pessoas, inclusive e especialmente por aquelas com alguma deficiência motora ou visual.

A participação e precisão nas respostas de todas as Unidades da UFBA é muito importante. Para saber mais, contate-nos pela fanpage: facebook.com/campusacessivel ou pelo e-mail: campusacessivel@ufba.br .
Responda ao questionário aqui:

19 de março de 2015

Bem vindos ao nosso blog!

Olá, caríssimos!

Como nosso colega Evangel sugeriu muito bem, aqui está nosso blog para trocarmos ideias sobre a acessibilidade nos campi e nas edificações da UFBA. O intento principal aqui é que vocês, estudantes e servidores com alguma necessidade especial, possam fazer pedidos de intervenção no espaço físico da nossa UFBA onde o deslocamento esteja dificultado por questões motoras ou visuais. Do outro lado, nós da SUMAI poderemos tirar dúvidas com vocês e também informá-los sobre o que está sendo feito.

Para ser um colaborador deste blog, deixe um comentário pedindo acesso para seu e-mail ou entre em contato com o NAPE para pedir acesso ou relatar um problema.

Para outras informações ou para falar diretamente comigo, meus contatos estão disponíveis com as meninas no NAPE.

Obrigada!
Denise Vaz
[Arquiteta da UFBA]

Visite o site do NAPE: www.napeacessivel.ufba.br
NAPE - Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais
Endereço: PAF III - Rua Barão de Jeremoabo, s/nº. Campus Universitário de Ondina.
Fone: (71) 3283- 6979 / 3283-6980       E-mail: napeufba@ufba.br